Florianópolis – Os números foram confirmados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) na sexta-feira, e de janeiro até o agora foram confirmados 378 casos de dengue no Estado. Do total, 304 são autóctones (transmissão dentro do Estado), 35 importados (transmissão fora do Estado) e 39 estão em investigação para definir o local de transmissão. Outros 1.153 casos foram descartados por apresentarem resultado laboratorial negativo para dengue.

Os 304 casos que a transmissão ocorreu dentro de Santa Catarina tiveram como local de transmissão Itajaí, que enfrenta um surto de dengue desde o começo do ano. Os dados apontam que a cidade apresenta uma taxa de incidência (total de casos novos na população) de 151 casos por 100 mil habitantes. Apesar do aumento na detecção de novos casos nas últimas semanas, observa-se que a transmissão está concentrada no bairro São Vicente.

Focos

Em Santa Catarina, até o momento, foram identificados 2.246 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Chapecó, São Miguel do Oeste, Joinville, Itajaí, Xanxerê, Xaxim, Balneário Camboriú, Pinhalzinho e Itapema são considerados infestados pelo mosquito, definição realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

Casos confirmados

Na Semana Epidemiológica (SE) 4 (25 a 31 de janeiro), 66 casos foram confirmados, dos quais 57 autóctones (todos de Itajaí), sete importados e dois estão em investigação. Outros três aguardam resultado laboratorial e 140 foram descartados.

Na SE 5 (1º a 7 de fevereiro), 93 casos foram confirmados, sendo 65 autóctones (todos de Itajaí), oito importados e 20 confirmados estão em investigação. Outros 28 aguardam resultado laboratorial e 317 foram descartados.

Na SE 6 (8 a 14 de fevereiro), 90 casos foram confirmados, sendo 76 autóctones, oito importados e seis estão em investigação para determinação do local de infecção. Outros 96 exames aguardam resultado laboratorial e 268 foram descartados.

Na SE 7 (15 a 21 de fevereiro), 67 casos foram confirmados, sendo 56 autóctones, dois importados e nove em investigação para determinação do local de infecção. Outros 94 exames aguardam resultado laboratorial e 209 foram descartados.

Na SE 8 (22 a 28 de fevereiro), três casos autóctones foram confirmados e dois casos confirmados estão em investigação. Outros 200 exames aguardam resultado laboratorial e 84 foram descartados.

Orientações da Dive para evitar a proliferação do Aedes aegypti

-Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda

-Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo

-Mantenha lixeiras tampadas

-Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem nenhuma abertura, principalmente as caixas d’água

-Plantas como Bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água

-Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana

-Mantenha ralos fechados e desentupidos

-Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana

-Retire a água acumulada em lajes

-Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados

-Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário

-Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.

 

 

 

Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE)